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Histórico do Batalhão Villagran Cabrita

Publicado: Segunda, 07 Março 2022 17:09 | Última Atualização: Sexta, 01 Abril 2022 20:36

     Criado em 23 de janeiro de 1855, o Batalhão de Engenheiros – “Berço da Arma de Engenharia” - foi a primeira Unidade da Arma no Brasil. Sua criação se deu em face da necessidade de apoiar a mobilidade dos trens de artilharia, fruto de observações colhidas na guerra contra Oribe e Rosas, em 1852. Seu primeiro comandante foi o Maj Hermenegildo D'Albuquerque Porto Carrero e sua primeira sede foi a Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro.

     Durante a campanha do Paraguai, o Batalhão de Engenheiros teve uma atuação marcante. Participou do cerco à cidade de Uruguaiana e dos combates na Ilha de Redenção, em Passo da Pátria, em Tuiuti, Curuzu, Curupaiti, Humaitá, Itororó, Avaí, Peribebuí, em Campo Grande e em Piquiciri. Foi responsável, também, por coordenar a travessia das tropas brasileiras para o interior do Paraguai através do Rio Paraná, em um momento em que não existiam as modernas pontes de hoje em dia.

     Com o fim da Guerra do Paraguai, o Batalhão retorna ao Rio de Janeiro, onde é condecorado com a Ordem Imperial do Cruzeiro, em reconhecimento à sua atuação durante a toda a guerra.

     Na fase Republicana, o Batalhão atuou contra a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro; na Campanha de Canudos, no sertão nordestino e na construção da Vila Militar, no Rio de Janeiro.

   Participou da 2ª Guerra Mundial, enviando para o Teatro de Operações Europeu a 3ª Companhia de Transmissões, responsável pelas comunicações entre as tropas da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária.

     Na história recente, o Batalhão-Escola de Engenharia experimentou grande projeção no âmbito da Guarnição do Rio de Janeiro a partir do ano de 1997. Exemplificam tal projeção, os seguintes trabalhos: a construção do Cemitério Militar Campo da Paz e do Campo de Parada Marechal Zenóbio da Costa, ambos na Vila Militar; o lançamento uma ponte Bailey na BR-101, sobre o rio do Meio, na região de Macaé/RJ; e, ainda, o lançamento de uma ponte Bailey na região de Vila Velha-ES.

     Em 2006, a Unidade apoiou a Força Aérea Brasileira na busca do cilindro de voz da caixa preta do Boeing 737-800, voo 1907, da Companhia Aérea Gol, acidentado na região da Serra do Cachimbo e Fazenda Jarinã, no Estado do Mato Grosso.

     Em 2011, participou do socorro aos vitimados pelas chuvas anormais que ocorreram na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, atuando nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, Bom Jardim, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Trajano de Morais. Naquela ocasião foram realizados trabalhos de reconhecimentos técnicos, remoção de escombros, busca de pessoas desaparecidas, sepultamentos, desobstrução de vias e distribuição de alimentos e donativos. Ainda no contexto da “Operação Serrana”, o batalhão lançou e operou pontes Bailey em Teresópolis, Sumidouro e Trajano de Morais, e uma ponte “Compact 200” em Bom Jardim, em conjunto com o 3º Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira do Sul-RS. Como atividade pioneira, foi lançada a ponte LSB, “Logistic Support Bridge”, sobre o Rio das Velhas, na divisa dos municípios de Belo Horizonte e Sabará-MG e sobre o Rio Xopotó, na cidade de Guidoval-MG.

     Em junho do mesmo ano, o Batalhão participou do apoio aos V Jogos Mundiais Militares/CISM, sendo o encarregado de coordenar a prova da Maratona. A Unidade auxiliou, também, na preparação de instalações destinadas às provas e instalações de apoio aos Jogos, como: a Praça das Bandeiras, na Vila Militar; a pista de "cross country", no Campo de Instrução de Gericinó; a calçada externa e drenagem no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista; demolição de parte dos obstáculos da antiga Pista de Pentatlo Militar do 1º Batalhão de Infantaria Motorizado e construção dos obstáculos demolidos.

     Ainda em 2011, o 1º BECmb (Es) participou das Operações Arcanjo, de I a VII, apoiando as Forças de Pacificação que ocuparam os complexos de favelas da Penha e do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, engajando equipamentos de engenharia e pessoal especializado.

 

 

 

 

 

 

 

 

    

     Em 2012, foi encarregado pelo Comando do Exército Brasileiro de executar a limpeza de artefatos explosivos remanescentes da explosão ocorrida em agosto de 1958 no depósito de munições existente na área do Campo de Instrução do Camboatá, onde estiveram aquartelados o 1º Batalhão de Forças Especiais e o Centro de Instrução de Operações Especiais.

     Em 2014, mais uma vez o Batalhão é empregado em operações de pacificação, compondo as Forças de Pacificação, durante a Operação São Francisco, que ocuparam a comunidade da Maré, na cidade do Rio de Janeiro.

     O Batalhão apoiou, ainda, as operações que garantiram a segurança da Copa do Mundo sediada no Brasil, no ano de 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016, sediados na cidade do Rio de Janeiro-RJ.

     Em 2018, mais uma vez, o Batalhão foi empregado em operações de Garantia da Lei e da Ordem, dessa vez no contexto da Intervenção Federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, apoiando principalmente a mobilidade das tropas durante o ingresso nas comunidades cariocas.

    Como pode ser visto nesse breve histórico, o Batalhão Villagran Cabrita, tem sua atuação ressaltada, principalmente, pela sua versatilidade e espírito de cumprimento de missão externados durante as suas atuações nas diversas missões executadas, e tem como meta a realização de um continuado adestramento visando manter, sempre, o mais elevado nível de operacionalidade de sua tropa.

     No dia 16 de fevereiro de 2022, o 1º Batalhão de Engenharia de Combate Escola deslocou-se para Região Serrana, para prestar apoio à Cidade de Petrópolis após as fortes chuvas que atingiram a localidade.
O Batalhão Villagran Cabrita enviou para a região um efetivo de 23 militares, capacitados a executar as seguintes tarefas/trabalhos de Engenharia: Reconhecimento especializado (pontes, estradas e cursos d’água), Desobstrução de vias e trabalhos de organização do terreno, utilizando os equipamentos: carregadeira, retroescavadeira, motosserra e caminhões basculantes.

     Durante a Operação Petrópolis o Batalhão Villagran Cabrita atuou em apoio à Defesa Civil, por ocasião das fortes chuvas na cidade de Petrópolis-RJ. Em 11 dias de intenso trabalho, a Organização Militar empregou 46 militares, viaturas de grande porte, equipamentos e materiais de engenharia. O 1º BE Cmb (Es) realizou reconhecimentos especializados de engenharia, desobstrução de vias, entre outras tarefas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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